Empresas dos Estados Unidos estão “de olho” no Pré-sal brasileiro

O subsecretário dos EUA de Comércio Exterior, Francisco Sánchez, chega ao país neste domingo com uma comitiva de 176 empresas americanas.

A riqueza vem atraindo olhares estrangeiros no Brasil. | Reprodução
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De olho no pré-sal e no avanço comercial chinês na região, os EUA querem ampliar a parceria com o Brasil em exploração de petróleo.

O subsecretário dos EUA de Comércio Exterior, Francisco Sánchez, chega ao país neste domingo com uma comitiva de 176 empresas americanas para iniciar um grupo de trabalho sobre petróleo e gás.

Há décadas os políticos americanos pregam a necessidade de independência energética em relação ao Oriente Médio, para evitar instabilidades geopolíticas que afetem a economia.

Mas só mais recentemente, com a descoberta do pré-sal no Brasil e o investimento em petróleo no Canadá, a proposta parece mais concreta.

Indagado sobre a política de energia limpa que o presidente Barack Obama defende e qual o lugar do biodiesel brasileiro nela, porém, Sánchez saiu pela tangente.

"Ainda precisamos trabalhar com o Congresso e com o Brasil para ver como fica." Os EUA pagam subsídio a seus produtores de etanol e sobretaxam o álcool brasileiro. A Casa Branca não quer renovar os subsídios, mas o tema patina no Congresso.

O subsecretário também alfinetou a China. "Se você olhar o que a China compra das Américas é só produtos básicos. Faz os números parecerem bons, mas não abre empregos no seu país."

Para ele, é suficiente que os EUA invistam na integração das cadeias produtivas com vizinhos --Sánchez citou a Embraer, que produz aviões no Brasil mas usa, em parte, peças americanas-- e harmonizem padrões de regulação.

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