Na empresa de relações públicas Empower, de Chicago, um funcionário só é contratado se concordar com a política de veto à fofoca no ambiente do trabalho. A orientação faz parte da cruzada que o executivo Sam Chapman, presidente da companhia e autor do livro "Empresa Livre de Fofoca" (editora Faro Editorial), faz contra os cochichos maldosos.
Ele defende a extinção do que classifica como "apunhalada pelas costas". Para Chapman, o mexerico não é lucrativo. Leia trechos da entrevista com o executivo.
Folha - Por que o senhor decidiu escrever um livro sobre fofoca no ambiente corporativo?
Sam Chapman - Tive a experiência de lidar com a fofoca dentro da minha empresa. Já perdi clientes e funcionários. E decidi acabar com isso. É a maior reclamação dos funcionários. Aqui, ninguém pode criticar alguém que não esteja presente.
Como esse comportamento afeta o dia a dia do trabalho?
É um hábito que não é lucrativo. Pesquisas mostram que um funcionário gasta 65 horas por ano fazendo fofoca.