A Payleven, start-up que atua em São Paulo, começou a oferecer um serviço para que pagamentos possam ser feitos com um smartphone e um leitor de cartões que é acoplado ao aparelho.
Além dessa start-up, outras empresas oferecem esse sistema, como a GoPay e a Paypop. Nos EUA, é o PayPal que atua no nicho.
A Payleven tem 600 clientes, mas a meta é chegar ao fim do ano que vem com 500 mil contratos, afirma o diretor Renann Fortes, 26.
Para isso, aposta na explosão do mercado de pagamentos via celular e também na maior adesão de comerciantes ao cartão de crédito.
A última pesquisa sobre meios de pagamento no Brasil, encomendada pela Abecs (Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), apontou que 36% das vendas do comércio são feitas por cartões de crédito. As cédulas estão em segundo lugar, com 33% do total, e, em terceiro, os de débito.
São pequenos empresários que podem se beneficiar desse produto, diz Fortes.
A Session Brasil, empresa que importa bicicletas e presta serviços como reparos, é uma das que recebem pagamentos assim.
Fernando Simioni, 28, dono do negócio, costuma fazer manutenção em bicicletas em trilhas ou competições. Ele recebe, na hora, o pagamento pelos serviços que presta.
evolução do mercado
Investir em cartão quando já se fala em pagamentos móveis (o cliente usa o próprio celular como cartão) pode parecer antiquado, reconhece Fortes. "[O cartão] tende a se tornar irrelevante. Mas ainda vai demorar para acontecer", opina.