Emprego na indústria fica estável no mês de junho, mostra dados do IBGE

Na comparação com junho de 2012, índice caiu 0,4%

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O emprego na indústria brasileira registrou estabilidade em junho, na comparação com maio, na série livre de influências sazonais, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, o índice havia recuado 0,4% (dado revisado).

Em junho, a produção da indústria brasileira voltou a crescer, registrando alta de 1,9%, contra queda de 1,8% (dado revisado) no mês anterior.

Na comparação com junho de 2012, o índice caiu 0,4% em junho - a 21º baixa nesse tipo de comparação. O total do pessoal ocupado assalariado recuou tanto no fechamento do segundo trimestre (-0,5%), como no acumulado dos seis primeiros meses do ano (-0,7%). Em 12 meses, recuou 1,1%.

Ainda na análise anual, o contingente de trabalhadores caiu em 9 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, com a principal influência negativa partindo da Região Nordeste (-3,5%), "pressionado pelas taxas negativas em 14 dos 18 setores investigados, com destaque para as indústrias de alimentos e bebidas (-3,1%), calçados e couro (-4,9%), minerais não-metálicos (-7,6%)".

Quantos aos setores da indústria, a pesquisa mostra que o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 10 dos 18 ramos pesquisados, com destaque, por exemplo, para os resultados negativos de calçados e couro (-5,4%), outros produtos da indústria de transformação (-3,8%) e máquinas e equipamentos (-1,7%). Do outro lado, os principais impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de alimentos e bebidas (1,7%), borracha e plástico (2,5%) e meios de transporte (1,3%).

Na análise por trimestres, o emprego na indpustria, que recuou 0,5%, registrrou o sétimo trimestre consecutivo de resultados negativos, "mas com redução no ritmo de queda frente aos índices do terceiro (-1,8%) e quarto trimestres de 2012 (-1,2%) e os três primeiros meses de 2013 (-1,0%)". De acordo com o IBGE, a taxa do segundo trimestre é a menos intensa desde o último trimestre de 2011 (-0,4%).

No ano, o emprego industrial caiu 0,7%, com taxas negativas em 10 dos 14 locais e em 12 dos dezoito setores investigados. O principal impacto veio da Região Nordeste (-4,3%). Na contramão, aparecem Paraná (1,1%) e Santa Catarina (1,0%). Setorialmente, as contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de vestuário (-4,1%), calçados e couro (-5,4%), outros produtos da indústria de transformação (-4,3%), produtos têxteis (-3,8%), máquinas e equipamentos (-1,6%) e madeira (-5,1%). Já os setores de alimentos e bebidas (1,9%) e de borracha e plástica (2,8%) responderam pelas taxas positivas.

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