O dólar fechou, nesta quarta-feira (1º), valendo R$ 4,9731 na venda, o que representa uma queda de 1,34%. Esse é o maior declínio em um único dia desde outubro. A cotação de fechamento de hoje é a mais baixa desde setembro, quando o dólar estava em R$ 4,9669. Na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), o contrato de dólar futuro de curto prazo também caiu 1,32%, chegando a 4,9885 reais.
Na manhã desta quarta-feira, o dólar passou a cair ante o real, acompanhando o ajuste de baixa frente a alguns pares emergentes no exterior, como peso mexicano, rublo, e rand sul africano, em reação aos fracos dados de criação de empregos no setor privado nos Estados Unidos em outubro. Segundo pesquisa com ajustes sazonais divulgada nesta quarta pela ADP, os Estados Unidos criaram 113 mil empregos em outubro, o resultado veio bem abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, de geração de 142,5 mil postos de trabalho no mês passado.
Também nesta quarta-feira (1º), o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) manteve as taxas de juros estáveis no intervalo de 5,25% a 5,50%, nível mais elevado em 22 anos, onde se encontram desde julho. A manutenção se dá pela segunda reunião consecutiva.
Para economistas e integrantes dos mercados financeiros esperassem uma pausa na agressiva campanha de subida das taxas do Fed, depois de dirigentes da instituição terem sinalizado que previam um novo abrandamento da economia dos EUA, à medida que esta continua a absorver os efeitos dos custos de financiamento mais elevados.