Economistas mantém estimativa da taxa básica de juros em 9,75% no BR

Para a inflação oficial, as projeções diminuíram para 5,81% neste ano, ante 5,82%

|
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Economistas de instituições financeiras mantiveram a perspectiva para a taxa básica de juros (meta Selic) neste e no próximo ano em 9,75%, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central (BC)divulgada nesta segunda-feira.

Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, as projeções diminuíram para 5,81% neste ano, ante 5,82%, enquanto que para 2014, as contas se mantiveram em 5,95% na pesquisa anterior.

Na semana passada, o BC elevou a taxa básica de juros de 9% para 9,5% ao ano e repetiu o comunicado utilizado nas três reuniões anteriores, quando também optou por altas de 0,5 ponto percentual. Investidores interpretaram a decisão como um sinal de que o BC deve manter o ritmo de aperto na próxima reunião.

Tanto que no mercado de juros futuros, a curva precifica de forma majoritária alta para 10% ao ano no próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), em novembro. Essa perspectiva contrasta-se com a da pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira. Para a reunião de novembro, a última do ano, o cenário é de elevação em 0,25 ponto percentual.

Como a decisão do Copom saiu na noite de quarta-feira, é possível os economistas não tenham tido tempo para ajustar suas previsões para serem captadas pela pesquisa Focus da semana passada.

Inflação

Para 2014, a projeção para o IPCA foi mantida em 5,95%. O IPCA acelerou para 0,35% em setembro, pressionado pelos preços de transportes e habitação, além de sentir o efeito da alta do dólar em relação ao real.

No acumulado de 12 meses, no entanto, o IPCA desacelerou para 5,86%, na primeira vez no ano que ficou abaixo dos 6%. Mas a previsão do Focus para os próximos 12 meses é de inflação de 6,24%. Já para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a projeção para 2013 foi a 2,48%, ante 2,47% na pesquisa anterior. Para 2014, foi mantida em 2,2%.

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES