Economia cresceu 1,2% no 2º trimestre de 2010

Geração de riquezas avançou 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado, diz IBGE

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A geração de riquezas brasileira cresceu mais do que o esperado no segundo trimestre, mas menos do que nos primeiros três meses do ano. O PIB (Produto Interno Bruto) avançou 1,2% entre abril e junho na comparação com o primeiro trimestre e 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 900,7 bilhões.

Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os números mostram que a economia passou por um período de acomodação após o forte crescimento do período de janeiro a março. Entre o primeiro e o segundo trimestre, a agropecuária registrou o maior aumento (2,1%), seguida pela indústria (1,9%) e pelos serviços (1,2%). Nos três primeiros meses do ano, a economia do país avançou 9% na comparação com o mesmo período de 2009.

Essa foi a maior variação das riquezas do país desde o início da sua série histórica, em 1995. Frente ao último trimestre de 2009, o crescimento foi de 2,7%. Bernardo Wjuniski, da consultoria Tendências, diz que os incentivos fiscais criados pelo governo para enfrentar a crise financeira fizeram com que o consumo crescesse nos primeiros três meses do ano, o que elevou o faturamento das empresas e gerou mais emprego e renda. No segundo trimestre as desonerações de impostos para veículos, por exemplo, já não existiam mais.

- O primeiro trimestre teve todos os bons condicionantes da economia e uma expansão robusta por causa dos incentivos fiscais. O consumidor que poderia comprar nos meses seguintes, adiantou a compra. Agora a geração de riquezas deve ficar mais próxima do natural. Ele diz que um crescimento menor, frente ao trimestre anterior, não é motivo para preocupação. - Claro que um PIB menor indica que a economia está menos aquecida e gera menos emprego de alguma maneira, o que eleva menos a renda. Mas a análise de um trimestre é muito restrita para chegar a esse tipo de conclusão.

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