Os mercados mundiais viveram um novo dia de turbul?ncia, ap?s os problemas do setor de hipotecas dos EUA "atravessarem" a fronteira e contaminarem um dos maiores bancos franceses, o BNP Paribas. Da Europa ao continente americano, todas as principais Bolsas de Valores do planeta fecharam no vermelho e a derrocada dos mercados deu o tom do notici?rio internacional durante toda a quinta-feira.
O Brasil n?o foi exce??o. O Ibovespa, principal ?ndice da Bovespa (Bolsa de Valores de S?o Paulo), teve perdas de 3,28% no fechamento, aos 53.430 pontos. O d?lar comercial, que sempre sobe em momentos de nervosismo, disparou 2,06% e fechou cotado a R$ 1,926 para venda.
A taxa de risco-pa?s, medida pelo indicador Embi+ (JP Morgan), marcou 186 pontos, em um avan?o de 8,13% sobre a pontua??o final de ontem.
Nos EUA, a Bolsa de Nova York fechou em queda de 2,83%. Na Europa, as Bolsas tamb?m encerraram com baixa acentuada. A Bolsa de Londres caiu 1,92% e fechou com 6.271,20 pontos; a Bolsa de Paris registrou a maior queda entre as principais europ?ias, fechando em baixa de 2,17%, com 5.624,78 pontos.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, tentou acalmar os investidores e disse que h? liquidez (oferta de dinheiro) suficiente no pa?s para permitir uma "corre??o" nos mercados financeiros, que v?m sofrendo abalos.
No Brasil, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o pa?s tem condi?es para enfrentar a atual turbul?ncia internacional. "O Brasil est? muito s?lido para enfrentar uma situa??o como essa. O mercado n?o est? preocupado com o Brasil."