Dólar registra segunda queda consecutiva e fecha no menor patamar a R$ 4,73

O resultado desta segunda (24) fez a moeda norte-americana acumular quedas de 1,18% no mês e 10,33% no ano.

Dólar acumula segunda queda consecutiva | Getty Images
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O dólar fechou a sessão desta segunda-feira (24) em queda, com um recuo de 1,00%, sendo cotada a R$ 4,7326, o menor patamar desde maio de 2022. Na última sexta-feira (21), o dólar teve queda de 0,45%, fechando a sessão a R$ 4,7805. O resultado desta segunda (24) fez a moeda norte-americana acumular quedas de 1,18% no mês e 10,33% no ano. No mercado acionário, o Ibovespa subiu 0,94% e fechou aos 121 mil pontos, no maior nível desde abril de 2022.

Esta semana é de cautela diante de medidas decisivas na política monetária. A expectativa do mercado é que a Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) faça um novo aumento da taxa básica norte-americana de 0,25 ponto percentual. 

Apesar da autarquia ter freado a subida de juros na última reunião, a Fed já havia sinalizado que novas altas seriam necessárias para controlar a inflação norte-americana, que arrefeceu, mas permanece acima da meta de 2%. Nesta reunião, os olhos estarão focados em acompanhar a sinalização para as próximas decisões.

Também nesta semana,  está prevista a publicação da primeira estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do segundo trimestre. Na sexta-feira sai o PCE, o índice de preços de gastos com consumo norte-americano.

No Brasil também é semana de divulgação da prévia da inflação oficial no Brasil, prevista para esta terça-feira (25).O boletim Focus desta semana, que deveria ter sido divulgado nesta segunda-feira (24), foi adiado para terça-feira (25), em virtude do ponto facultativo para o jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de futebol feminino. Nesta terça também será divulgado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país. A expectativa de mercado é de uma leve deflação na comparação mensal.

Na próxima sexta, também está prevista a divulgação da taxa de desemprego do país, com os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A temporada de balanços corporativos também fica no radar.

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