A piora no mercado internacional pressionava o d?lar nesta ter?a-feira, e a moeda americana voltava a ser cotada acima de R$ 1,60 com a procura dos investidores por investimentos mais seguros. ?s 12h47, a moeda tinha ganhos de 0,69% e era cotada a R$ 1,608.
"O clima est? tenso", disse Renato Schoemberger, operador da Alpes Corretora. "J? ? um hedge (prote??o) em rela??o ao que pode acontecer", completou.
O mau humor era alimentado pela preocupa??o com o setor banc?rio e pela alta das mat?rias-primas, como o petr?leo, que tem dado for?a ? infla??o. Ontem, o ?ndice Dow Jones da bolsa de Nova York encerrou o pior primeiro semestre desde 1970.
"H? uma zerada de posi??o, que faz com que uma parte (dos recursos) comece a ser mandada para fora. Come?a a ter um fluxo negativo, que pressiona o c?mbio", acrescentou Schoemberger.
Na aus?ncia de uma press?o externa, no entanto, o d?lar pode retomar a tend?ncia de queda. Para Miriam Tavares, diretora de c?mbio da AGK Corretora, a queda do d?lar ante outras moedas no exterior e o alto juro do pa?s podem "fazer com que as cota?es se sustentem abaixo do patamar de R$ 1,60, podendo at? caminhar em dire??o aos R$ 1,55".