O dólar fechou estável nesta quarta-feira (16), sustentando a cotação acima dos R$ 2 desde terça, quando fechou acima do patamar pela primeira vez desde 10 de julho de 2009.
A moeda americana começou as negociações desta quarta operando em queda, mas a tendência se inverteu. Desde então, o dólar não atingia os R$ 2 no fechamento. Neste ano, a moeda acumula alta de 7,12%; no mês de maio a valorização soma 4,95% e na semana chega a 2,33%.
A maior tensão externa favoreceu a saída de dólar do país, confirme anunciado nesta quarta pelo Banco Central. Na parcial deste mês, até dia 11, a saída de dólares na economia brasileira superou a entrada de recursos em US$ 639 milhões. A saída de recursos no país, que foi registrada no começo de maio, teoricamente favorece o aumento do dólar, segundo analistas. Isso porque, com menos dólares no mercado, seu preço tenderia a ficar mais alto.
Europa
A continuação das incertezas em relação ao futuro do governo da Grécia, que nesta quarta-feira anunciou a convocação de novas eleições para o dia 17 de julho, influenciaram os mercados. O impasse político na Grécia preocupa os países europeus e os mercados internacionais, com a perspectiva de que um governo antiausteridade possa decidir retirar a Grécia da zona do euro.
A influência dessas notícias fez bolsas da Ásia fecharem em forte queda e provoca perdas nas principais praças da Europa, conseguindo ofuscar indicadores econômicos favoráveis vindos dos Estados Unidos e da própria zona do euro. No Brasil, a Bovespa também fechou em queda.