O d?lar caiu pela terceira sess?o consecutiva nesta quinta-feira, influenciado pelo desempenho positivo das bolsas de valores e pelo ingresso de moeda no Pa?s.
Mas, mesmo sem uma esperada atua??o do Banco Central, a moeda norte-americana manteve-se acima de R$ 1,90 - fechando em queda de 0,21%, a R$ 1,905. Em setembro, o d?lar acumula queda de quase 3%.
O desempenho consistente de Wall Street impulsionava a Bolsa de Valores de S?o Paulo (Bovespa) e aumentava a disposi??o dos investidores estrangeiros. Isso deu f?lego para o recuo do d?lar, que chegou a cair abaixo de R$ 1,90 durante os neg?cios pela primeira vez desde 8 de agosto.
"No exato momento em que a bolsa come?a a puxar (para cima), o pessoal come?a a abandonar um pouco o d?lar. Se a bolsa come?a a subir, come?a a entrar dinheiro", disse Jos? Roberto Carreira, gerente de c?mbio da corretora Nova??o.
De acordo com J?lio C?sar Vogeler, operador de c?mbio da corretora Didier Levy, no entanto, o d?lar encontrou uma esp?cie de piso tempor?rio.
"? o pr?prio patamar de mercado mesmo. Uns querem dar uma testada (e estimulam a queda do d?lar), outros acham que R$ 1,90 est? bom e v?o l? comprar", disse Vogeler.
Isso ocorreu mesmo com a aus?ncia do Banco Central, que desde o aumento da volatilidade no exterior, h? um m?s, n?o faz leil?es de compra no mercado ? vista. Isso contrariou a expectativa de muitos agentes, que esperam a volta da autoridade monet?ria ?s compras di?rias.
"Este parece ser o momento do Banco Central... retomar a sua pol?tica de leil?es di?rios de compra visando aumentar as reservas cambiais do Pa?s (e) para dar suporte ao piso de R$ 1,90", afirmou Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora.
Para Vogeler, se o d?lar "n?o cair forte abaixo de R$ 1,90", o BC vai continuar sem atuar.