O dólar voltou a cair e chegou a R$ 4,86, nesta segunda-feira, um recuo de R$ 0,01 (-0,2%). Este foi o menor nível em um ano. A cotação iniciou o dia em alta, chegando a R$ 4,90 por volta das 10h45, pressionada por exportadores que aproveitaram para comprar divisas, mas recuou sob influência do mercado externo, encerrando o dia sendo vendido a R$ 4,867.
Na última sexta-feira (9), o dólar foi cotado a R$ 4,8761, representando uma queda de 0,98%, sendo esta a menor cotação de fechamento desde 7 de junho de 2022, quando encerrou o dia a R$ 4,8741. Essa queda ocorreu em uma sessão de mercado reduzida devido ao feriado e à proximidade do fim de semana.
Com o desempenho desta segunda, a moeda norte-americana está no menor nível desde 6 de junho do ano passado, quando estava em R$ 4,79. A divisa acumula queda de 4,06% neste mês e de 7,82% em 2023. No mercado de ações, o otimismo também predominou. A bolsa de valores subiu pela sétima vez seguida e atingiu o maior nível desde novembro, dias após o resultado das eleições presidenciais. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 117.336 pontos, com alta de 0,27%.
Fatores internos e externos contribuíram para o clima favorável no mercado financeiro. No Brasil, a Taxa Selic (juros básicos da economia) em 13,75% ao ano tem estimulado a entrada de capitais estrangeiros, atraídos pelos altos rendimentos.
Nos Estados Unidos, aumentaram as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) interrompa o ciclo de aumento de juros na próxima reunião, nesta semana. Juros menos altos em economias avançadas beneficiaram países emergentes, como o Brasil.