Dólar cai após alta na Selic e fecha na menor cotação desde dia 18 de junho

A moeda dos Estados Unidos fechou em queda de 1,1%, a R$ 2,1785 na venda.

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O dólar fechou em queda de mais de 1% nesta quinta-feira (10), na menor cotação em quase quatro meses, após o Banco Central sinalizar que o ritmo de aperto monetário continuará e por indicações positivas de avanço nas negociações políticas nos Estados Unidos.

A moeda dos Estados Unidos fechou em queda de 1,1%, a R$ 2,1785 na venda.

É o menor cotação de fechamento desde o dia 18 de junho, quando o dólar encerrou o pregão cotado a R$ 2,1782.

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,5 bilhão, um pouco melhor do que o visto nos últimos pregões.

Na véspera, a moeda teve variação positiva de 0,05%, encerrando o pregão a R$ 2,2065.

Na noite de quarta-feira, o Banco Central elevou a Selic em 0,5 ponto percentual, para 9,5% ao ano e indicou que deverá manter o atual ritmo de aperto monetário, levantando expectativas de que a taxa básica de juros possa chegar a 10% no fim do ano. A decisão torna ativos brasileiros mais atrativos por elevar os rendimentos deles.

Nesta quinta, pequenos progressos nas negociações políticas nos Estados Unidos para acabar com o impasse fiscal injetava um leve otimismo nos investidores. O acordo entre republicanos e democratas pode levar ao aumento do teto da dívida norte-americana até a semana que vem, evitando o calote.

De acordo com o secretário do Tesouro, Jack Lew, em 17 de outubro o país esgotará sua capacidade de empréstimo, com apenas cerca de 30 bilhões de dólares na mão.

Ainda nesta quinta-feira, o Banco Central realizou mais uma etapa de seu programa de intervenções diária. Foram vendidos os 10 mil contratos ofertados de swap cambial tradicional com vencimento em 5 de março de 2014. O volume financeiro equivalente do leilão foi de US$ 497,5 milhões.

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