Dilma nega plano de ajuste fiscal para o próximo ano

“Não tem discussão a esse respeito dentro da campanha”, disse a candidata.

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A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, negou nesta segunda-feira (23) que haja uma discussão em sua campanha para implantar um plano de ajuste fiscal no próximo ano, caso ela seja eleita. Reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" desta segunda trouxe a informação de que a equipe de Dilma discute um plano de ajuste nos mesmos moldes do plano que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva implantou no começo do governo em 2003.

"Não autorizo nenhuma avaliação a esse respeito. Vou desmentir. Não tem discussão a esse respeito dentro da campanha. Seria, da nossa parte, um absurdo. Como discutir qualquer questão sem que estejamos eleitos?", questionou a petista, após visita a escola Senai Roberto Simonsen, no bairro do Brás, em São Paulo.

Dilma conheceu a escola e posou para fotos ao lado do torno mecânico que, segundo o Senai, foi usado por Lula em 1962. Ela estava acompanhada pelo candidato do PSB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf.

Questionada sobre sua opinião a respeito da necessidade de o Brasil ter um novo plano de ajuste fiscal, ela disse: "O Brasil de hoje não é igual ao de 2002. O Brasil de hoje tem dívida líquida diminuindo, taxas de juros com todas as condições para a inflação sob controle. Por isso, não vejo o menor sentido nesta discussão (...) Eu não acho que seja esta a discussão do próximo ano. A discussão do próximo ano é de desenvolvimento".

Após a visita, Dilma defendeu a continuidade dos investimentos nas escola técnicas. "Enquanto que em 100 anos, entre 1904 e 2002, criou-se 140 escolas, nós conseguiremos criar até o final do ano, 214... Eu vou construir uma escola profissionalizante em cada município com mais de 50 mil habitantes ou em municípios que sejam pólos de regiões.

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