A sangria sofrida pelas Bolsas do mundo na segunda-feira (5) causou um prejuízo de quase R$ 10 bilhões (US$ 1,73 bilhão) na fortuna dos dez brasileiros mais ricos, conforme levantamento baseado no ranking de bilionários em tempo real da revista Forbes. Entre os bilionários brasileiros, Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, foi o mais afetado, com uma perda de US$ 663 milhões devido à queda das ações da Meta.
fortuna de Jorge Paulo Lemann e Vicky Safra
Jorge Paulo Lemann, o terceiro brasileiro mais rico, viu seu patrimônio encolher US$ 419 milhões por conta da desvalorização de ações de empresas como o conglomerado cervejeiro AB InBev. Vicky Safra, a segunda mais rica, não apresentou mudanças no patrimônio, uma vez que a maior parte de sua fortuna provém dos negócios do Banco Safra, que não está listado na Bolsa. A perda, embora significativa, representa apenas 1,6% da fortuna total dos dez brasileiros mais ricos, que ainda detêm um patrimônio de US$ 107,1 bilhões.
volatilidade do mercado
A volatilidade do mercado e a queda das Bolsas impactaram diversas fortunas ao redor do mundo, mas os bilionários brasileiros conseguiram manter a maior parte de seu capital. Saverin e Lemann, apesar das perdas substanciais, continuam entre os mais ricos, refletindo a resiliência de seus investimentos diversificados. A situação de Vicky Safra, cujo patrimônio permanece estável, destaca a segurança de investimentos menos voláteis e não diretamente ligados ao mercado de ações.
Este episódio ilustra como a turbulência nos mercados financeiros pode rapidamente afetar os mais ricos, mas também evidencia a robustez de suas fortunas diante de crises. O impacto de um único dia de perdas demonstra a importância de estratégias financeiras diversificadas e resilientes para proteger o patrimônio contra flutuações repentinas no mercado global.
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