Desemprego fica em 7,6% até janeiro, e renda sobe 3,8% em um ano

O número de desempregados foi estimado em 8,3 milhões, mantendo-se estável em relação ao trimestre encerrado em outubro

Lula e Fernando Haddad | Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda
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Na manhã desta quinta-feira (29), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que indicam que a taxa de desemprego no Brasil manteve-se em 7,6% no trimestre até janeiro de 2024, permanecendo no mesmo patamar registrado nos três meses anteriores. Embora tenha ficado abaixo das previsões do mercado financeiro, que projetavam desocupação de 7,8%, os números apontam para uma estabilidade na situação de emprego no país. O contingente de desempregados foi estimado em 8,3 milhões, mantendo-se estável em relação ao trimestre encerrado em outubro.

Segundo o IBGE, historicamente, o desemprego tende a apresentar variações no final e início do ano, mas desta vez foi observada uma estabilidade, contrariando a sazonalidade esperada. Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, destacou que a população desocupada não teve uma expansão significativa no trimestre encerrado em janeiro de 2024.

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Os dados integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), abrangendo tanto empregos formais quanto informais. Em paralelo, os números revelam que, no terceiro trimestre de 2023, a renda média no Brasil voltou a crescer, após uma relativa estabilidade no primeiro semestre. O crescimento interanual da renda habitual média foi de 3,8%, indicando uma recuperação nesse aspecto.

Por grupos demográficos, os maiores aumentos na renda foram registrados no Sudeste, entre os trabalhadores jovens e com ensino superior. Analistas preveem um ritmo mais lento para o mercado de trabalho em 2024, associado à expectativa de desaceleração da atividade econômica no país.

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