Desemprego e rendimento recuam em abril, aponta pesquisa do IBGE

O resultado é o melhor para abril desde 2002, quando iniciou a série histórica.

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A taxa de desemprego de abril foi de 6%, ante 6,2% registrados em março. Os dados são da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (24). O resultado é o melhor para abril desde 2002, quando iniciou a série histórica.

A perda do ritmo da taxa interrompe uma sequência de altas iniciada em dezembro, quando a desocupação verificada foi de 4,7%, seguida de 5,5% (janeiro), 5,7% (fevereiro).

Na relação com abril de 2011 também foi registrado recuo, na comparação com a taxa foi de 6,4%.

O IBGE faz o levantamento em seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre).

O contingente de desocupados foi estimado em 1,5 milhão de pessoas em abril, apresentando estabilidade em relação ao mês anterior e a abril de 2011.

O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em 53,7% para abril. De março para abril, esse indicador não se alterou, o que também ocorreu no confronto com abril do ano passado. Regionalmente, na comparação mensal, todas as regiões mantiveram-se estáveis. Na relação com abril de 2011, esse indicador subiu 1,1 ponto percentual na região metropolitana de Belo Horizonte.

O rendimento médio real (descontada a inflação) dos trabalhadores foi de R$ 1.719,50, recuando 1,2% em relação a março (R$ 1.740,10). Na comparação com abril de 2011 esta estimativa aumentou 6,2%.

Na análise regional, o rendimento médio aumentou nas regiões metropolitanas de Porto Alegre (1%) e de Belo Horizonte (0,5%), na relação de abril com o mês anterior. Houve declínio em São Paulo (1,7%), Recife (1,6%), Rio de Janeiro (1,6%) e Salvador (1,4%). Na comparação com abril do ano passado o rendimento cresceu em todas as regiões.

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