A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,8% no trimestre encerrado em julho, o menor índice para o período desde 2014, segundo a PNAD Contínua do IBGE. A redução de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior reflete uma recuperação significativa do mercado de trabalho, com destaque para o aumento no número de trabalhadores ocupados, que atingiu 102 milhões, um recorde histórico.
redução de 9,5% no número de desempregados
A queda na desocupação se traduziu em uma redução de 9,5% no número de pessoas desempregadas, totalizando 7,4 milhões. O crescimento na ocupação foi impulsionado principalmente pelo setor de comércio, que registrou uma alta de 1,9% no trimestre, gerando 368 mil novos postos de trabalho, a maioria com carteira assinada. O IBGE também apontou um aumento na informalidade, com 13,9 milhões de trabalhadores sem registro, um novo recorde.
O nível de ocupação, que mede o percentual de pessoas empregadas na população em idade de trabalhar, subiu para 57,9%, consolidando a tendência de recuperação. A taxa de subutilização da força de trabalho também apresentou queda, atingindo 16,2%, o menor valor desde 2014. O número de pessoas desalentadas, que desistiram de procurar emprego, caiu para 3,2 milhões, a menor cifra desde 2016.
aumento de 1,9% na massa de rendimento real
O rendimento real habitual dos trabalhadores permaneceu estável, mas houve um aumento de 1,9% na massa de rendimento real, totalizando R$ 322,4 bilhões. Esse crescimento reflete a recuperação gradual dos salários e da capacidade de consumo, impulsionando a economia em um cenário de melhora contínua no mercado de trabalho.
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