A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil ficou em 7,7% em setembro, desacelerando em relação a agosto, quando a desocupação havia significado 8,1% do total do mercado de trabalho nessas regiões. Trata-se do menor índice desde dezembro de 2008, quando estava em 6,8%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em relação a setembro do ano passado (7,7%), o índice ficou estável. O rendimento médio real dos trabalhadores ocupados ficou cresceu 0,6% em relação a agosto, ficando em R$ 1.346,70. Na comparação com igual período em 2008, foi constatada alta de 1,9%.
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O contingente de desocupados totalizou 1,8 milhão de pessoas no total das regiões pesquisadas. Na comparação com agosto, houve queda de 4,8%; já em relação a setembro de 2008, verificou-se alta de 1,3% --o que o IBGE considera estatisticamente estável.
A população ocupada somou 21,5 milhões de pessoas, aumento de 0,4% em relação a agosto. Na comparação com setembro do ano passado, houve alta de 0,6% --o IBGE também considerou ambas as variações como estatisticamente estáveis.
Por setores, a indústria registrou diminuição de 1,2% (o que representa uma redução de 43 mil postos de trabalho) na oferta de vagas, em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2008, houve redução de 2,4% (que corresponde a uma queda de 88 mil postos).
Já na construção, foi verificado aumento de 1,9% (acréscimo de 30 mil postos) sobre agosto, e de 1,8% (ou 28 mil vagas) em relação a setembro do ano passado.
No comércio, houve aumento de 1% (42 mil vagas) na oferta de empregos frente a agosto, e retração de 0,2% (6.000 vagas a menos) contra setembro de 2008.