A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rejeitou a proposta de Eike Batista e outros três administradores da LLX de pagamento de R$ 600 mil para encerrar um processo administrativo por falta de informações sobre a empresa. Se o termo de compromisso fosse aceito, o processo teria terminado assim que a proposta fosse cumprida.
Eles são acusados de não informar ao mercado, por meio de fato relevante, que estavam sendo feitos estudos e negociações para fechar o capital da empresa, em julho, o que é contra as regras da CVM.
A LLX, empresa de logística de Eike Batista, informou em outrbro que terminou as negociações para o Grupo EIG ser controlador da companhia. A negociação com o grupo norte-americano foi iniciada em agosto e concluída em 15 de setembro, com a assinatura de um acordo definitivo de investimentos.
A proposta à CVM foi cada um dos acusados pagar R$ 150 mil, num total de R$ 600 mil.
Com a rejeição, ocorrida nesta quarta-feira (4), foi sorteado um relator para que o processo continue sendo julgado pela CVM.
O comitê da CVM decidiu que aceitar a proposta seria ?inoportuno e inconveniente?, já que se trata de um processo contra o controlador da companhia em um processo por falta de informação. O entendimento foi de que o julgamento sobre o assunto dará ?maior relevância e visibilidade? junto à sociedade e, mais especificamente, junto aos participantes do mercado de valores mobiliários.