Construção civil também não escapa do desemprego em cidades do Ceará

No total, são 28,4 mil postos de trabalho a menos na Região Metropolitana de Fortaleza

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Em mar?o nem a constru??o civil escapou da queda na ocupa??o e do aumento desemprego na Regi?o Metropolitana de Fortaleza (RMF). O setor, que vem apresentando desempenho positivo em fun??o do aquecimento do mercado imobili?rio local, registrou a perda de 3,4 mil postos de trabalho no terceiro m?s do ano, incluindo vagas formais e informais. O segmento de servi?os, por?m, continua liderando o ranking de perdas de postos no mercado de trabalho, com a redu??o de 15,4 mil vagas em compara??o ao levantamento referente ao exerc?cio anterior. Na ind?stria de transforma??o e o com?rcio foram suprimidas, respectivamente, 5 mil e 4,6 mil ocupa?es. No total, s?o 28,4 mil postos de trabalho a menos na RMF.

Os dados est?o na ?ltima Pesquisa do Desemprego e Subemprego na RMF realizada mensalmente pelo Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), em parceria com o Sistema Nacional de Emprego (SINE) e a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) do Governo do Estado. Conforme o levantamento, em rela??o a categoria ocupacional, a maior queda foi verificada entre os empregados de empresas particulares, com o fechamento de quase 17 mil vagas, sendo que 10,8 mil s?o relativas a assalariados sem carteira. Em seguida, aparecem os aut?nomos, que amargaram a perda de 12,7 mil ocupa?es no m?s de mar?o.

Ocupa??o Recua

No geral, o n?vel ocupacional recuou de 43,84% em fevereiro para 42,67% em mar?o. A diminui??o resultou na elimina??o de 26,8 mil ocupa?es. Em n?meros absolutos, em mar?o o n?mero de ocupados na RMF totalizou 1.243.281 pessoas. O contingente correspondia a 1.270.117 no m?s anterior. Segundo o diretor de estudos e pesquisas do IDT, J?nior Macambira, ?o comportamento do mercado de trabalho na RMF, no ?ltimo trimestre, ? reflexo da acomoda??o natural do mercado nos primeiros meses do ano, um ciclo sazonal, que deve come?ar a ser reverter a partir de abril, quando a economia volta a se aquecer?, observa.

O ?ndice da popula??o ocupada por grau de instru??o foi maior entre pessoas que possuem o n?vel fundamental (43,73%). Trabalhadores com o ensino m?dio ficaram com 41,40% das ocupa?es, seguidos do n?vel superior (7,86%) e analfabetos ou alfabetizados (7,01%). Quanto a faixa et?ria, 29,60% dos ocupados em mar?o possuem entre 20 e 29 anos e 40% s?o chefes de fam?lia.

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