Em 2019 deve iniciar com o pé direito para a economia . O mercado imobiliário projeta reação e prevê um ano de recuperação nos investimentos e retomada de crédito. Com o início de um novo Governo e a implantação de medidas enérgicas no campo da economia, empresários já começam a investir no mercado e o Piauí , um dos estados que menos sentiu a crise financeira , deve , agora , pegar mais impulso.
Um dos fatores que deve contribuir são as linhas de crédito imobiliário, que deve aquecer o setor de construção e a redução da Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom). “O novo já é algo que representa uma expectativa positiva. Por ser um Governo que está começando, o Brasil tem condições de voltar com as linhas de crédito e voltar com os investimentos na área da habilitação e construção civil, que são o termômetro da economia”, destaca o consultor de negócios Rogers Ramon.
A Selic influencia todas as outras taxas de juros cobradas pelos bancos em empréstimos. Ou seja, é uma taxa de referência que norteia todas as outras e em 2018 tem se mantido equilibrada. Na primeira reunião após as eleições, o Banco Central manteve a taxa em 6,5% ao ano, alcançando o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. “ A Selic já baixou, mas ainda não atingiu o consumidor final. A expectativa é de que no próximo ano o impacto dela seja sentido, já que reduziu a inadimplência e os bancos devem liberar mais crédito”, aposta Ramon Rogers.
O consultor de negócios relata que alguns investidores já estão comprando terrenos e ações para investir no setor imobiliário. Para o consumidor comum, o momento é oportuno para comprar imóveis, já que a tendência é de facilidade de pagamento com boas taxas de juros. A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo.