O rapper Oruam, que teve a prisão preventiva decretada após audiência de custódia, morava em uma luxuosa mansão no bairro do Joá, na zona sul do Rio de Janeiro. Avaliado em cerca de R$ 40 milhões, o imóvel está no centro das investigações que envolvem o artista em possíveis ligações com a facção criminosa Comando Vermelho.
Segundo apontou a Justiça, a residência não servia apenas como moradia, mas também como esconderijo para foragidos da polícia, reforçando a suspeita de participação do cantor em atividades criminosas. Oruam morava no local com a namorada, Fernanda Valença, e mantinha até um gato selvagem raro como animal de estimação.
Mansão de luxo com vista para o mar
A propriedade, de três andares, impressiona pelo requinte e pela estrutura. Com vista panorâmica do oceano, a casa conta com cinco suítes, duas delas com janelas voltadas para o mar, além de piscina de borda infinita, sauna, área gourmet, jardim suspenso, varanda ampla e até uma cascata artificial.
Imagens divulgadas da residência mostram ambientes sofisticados, com decoração moderna, salas espaçosas, banheiros de alto padrão e cozinha planejada. O imóvel está listado em sites de corretoras por um valor milionário.
Ligação com nomes do crime organizado
Oruam, cujo nome verdadeiro é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, não é estranho às polêmicas. O rapper já havia gerado controvérsia ao pedir, durante apresentação no Lollapalooza, a liberdade do pai, Marcinho VP, um dos chefes do Comando Vermelho. Ele também homenageou Elias Maluco, outro nome ligado ao crime organizado, com uma tatuagem no corpo.
Agora, o artista é alvo direto da Justiça, e a suspeita é de que sua residência servia como base de apoio logístico para membros da facção. A investigação segue em andamento, e o caso traz novos desdobramentos sobre a relação entre figuras da cultura pop e o crime organizado no país.