A confiança do consumidor brasileiro deu novos sinais de recuperação em junho. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 4,1% na comparação com abril, alcançando 106,4 pontos ? o maior nível desde setembro de 2008, quando ficou em 109,2 pontos.
Houve melhora tanto na avaliação sobre a situação presente quanto nas expectativas para os próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 5,4%, de 100,7 para 106,1 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 4,3%, de 103,7 para 108,2 pontos, alcançando o maior nível desde setembro de 2008 (108,6).
Segundo a FGV, a maior contribuição para a alta da confiança foi dada pelo indicador que mede as expectativas em relação à situação econômica local nos próximos seis meses. Entre maio e junho, a proporção de consumidores que preveem melhora aumentou de 28,3% para 30,9%, enquanto a parcela dos que projetam piora diminuiu de 18,4% para 14,8%.
Também houve melhora na avaliação sobre a situação econômica local presente: a proporção dos que a avaliam como boa elevou-se de 8,3% para 10,0% do total. Já a dos que a julgam ruim reduziu-se de 46,1% para 40,3%.