Compras de Natal devem crescer até 10% este ano em Teresina

Luís Antônio Veloso conta que atualmente há um esforço para demonstrar à população que há boas opções no centro da cidade e que ele ainda está vivo

CENTRO| Com uma infinidade de opções nas lojas, teresinense foi às compras à procura do presente ideal para comemorar a data | Jonathan Dourado
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Apesar de um número crescente de novas possibilidades de compras, que vão desde espaços como shopping a lojas virtuais, o Sindicato dos Lojistas do Piauí aposta em chamar atenção para que o Centro de Teresina é uma boa opção de compras os presentes de NataL. Segundo o presidente do SINDILOJAS-PI, Luís Antônio Veloso, as vendas deste final de ano devem ser de 8% a 10% maior do que no ano passado.

Luís Antônio Veloso conta que atualmente há um esforço para demonstrar à população que há boas opções no centro da cidade e que ele ainda está vivo. Para Naúdia Carneiro, o centro continua sendo uma opção. Ela procura presentes como perfumes e roupas.

?Sempre venho ao centro, considero um local com bastantes opções, além disso, sai mais em conta, do ponto de vista financeiro. É também uma opção para as compras de final de ano?, diz Naúdia, que ainda esta no começo de suas pesquisas para as compras.

Luís Antônio afirma que um dos fatores que fizeram com que as vendas aquecessem as vendas de Natal este ano, é o aumento no salário mínimo. Mas outros fatores também tem contribuído. Em um estudo inédito da Serasa Experian aponta que bateu recorde o número de brasileiros que regularizam suas pendências financeiras em 2012 e conseguiram limpar o nome.

O estudo aponta que de janeiro a setembro deste ano, cerca de 15,1 milhões de consumidores renegociaram o pagamento de contas atrasadas e deixaram a base de inadimplentes. Um aumento de 13,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Esta notícia traz uma comemoração dupla, tanto por parte dos consumidores que se livraram das contas, como também das empresas que terão potencialmente consumidores retornando ao mercado.

Presentes mais procurados Quanto aos tipos de presente de Natal, segundo Veloso, tem aumentado a procura por equipamentos eletrônicos e as novidades tecnológicas. Mas os brinquedos continuam sendo o carro chefe das vendas, para a alegria da criançada.

De acordo com estudo feito pela Fecomércio, artigos de vestuário, brinquedos, cosméticos e calçados lideram a lista dos mais vendidos.

Pesquisa realizada pela Deloitte no mês de novembro revela que metade dos respondentes quer gastar menos em presentes e o valor médio de cada compra deve ficar entre R$ 10 e R$ 30. Em 2011, o gasto médio foi entre R$ 50 e R$ 99. Outra importante descoberta é que brasileiros serão mais cautelosos e prometem pesquisar muito antes de gastar.

Essa postura pode ter também raiz no fato de que 39% dos brasileiros, especialmente os das classes C, D e E, utilizarão o 13º salário para quitar dívidas, e outros 25% querem aproveitar este dinheiro para economizar (sobretudo as classes A e B).

Outro fato é que para as compras de Natal, os consumidores têm procurado comodidade e praticidade em primeiro lugar, são os fatores que fazem com que as compras sejam feitas pela internet, principalmente quando se trata de evitar lojas cheias no período de Natal.

?Para mim é mais cômodo. Fiz uma compra há pouco tempo e estou esperando chegar, comprei com antecedência justamente para até o Natal, visto que é a primeira vez que compro nessa loja e que nao sei se demora muito tempo pra chegar. Mas eu compro quase tudo pela internet, principalmente camisas, tênis, enfim roupas e eletrodomésticos?, diz Raimundo Fonseca Neto.

O estudante acrescenta que a procura pela net pode render um lucro e lembra que ao comprar um computador pela internet observou uma diferença gritante de preços quanto às lojas convencionais. O biólogo Leonardo Carvalho concorda com Raimundo Neto na praticidade e acrescenta a questão das variedades. ?É muito mais cômodo estar aqui em casa e poder passar o tempo que for escolhendo os produtos analisando preços?, diz.

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES