A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) dever? iniciar ainda no primeiro semestre deste ano o estudo geol?gico detalhado de uma ?rea superior a 12 mil quil?metros quadrados ao longo da Rodovia Transnordestina, no trecho piauiense. O estudo vai classificar todas as ocorr?ncias minerais do Estado. A revela??o foi feita na manh? desta quarta-feira, 26, pelo chefe da resid?ncia da CPRM no Piau?, Reinaldo Soares.
A ?rea de pesquisa ser? dividida em trechos de pouco mais de 3 mil quil?metros quadrados e cada um deles ser? percorrido totalmente a p? por uma equipe de dois ge?logos da CPRM. A previs?o ? de que o detalhamento das ocorr?ncias minerais do Piau? esteja conclu?do num prazo m?ximo de dois anos.
O ge?logo Reinaldo Soares e seu substituto Fred Campelo de Sousa confirmam a ocorr?ncia de ferro de alto teor de pureza na regi?o de Paulistana, na regi?o Sudeste do Estado, mas ainda n?o h? um dimensionamento da jazida, porque tamb?m n?o existe o dimensionamento do subsolo da ?rea. ?N?o ? s? o ferro, na regi?o existem v?rios outros minerais comuns onde existe o ferro?, acrescenta Soares.
Reinaldo Soares acrescenta que os estudos geol?gicos servir?o de base para qualquer investidor que queira atuar na explora??o mineral no Estado, porque a partir dele poder? ser feito o dimensionamento das jazidas.
Segundo ele, o plano de trabalho para a execu??o do projeto j? est? sendo finalizado por t?cnicos do ?rg?o e ser? levado ao governador Wellington Dias para aprova??o. ?Ap?s a aprova??o do cronograma e do or?amento, os trabalhos ser?o iniciados imediatamente?, garante Soares.
Reinaldo Soares explica que a partir do detalhamento do estudo geol?gico, o Governo ter? um documento com a situa??o real das ocorr?ncias minerais do Piau? e vai poder colocar essas reservas para explora??o comercial, como j? ocorre hoje com o n?quel no munic?pio de Capit?o Gerv?sio de Oliveira, onde a Companhia Vale do Rio Doce (Vale) j? opera em fase de testes.
Ele destaca o apoio do governador Wellington Dias, do vice-governador Wilson Martins e do diretor-geral da CPRM, Agamenon Dantas, ao projeto. ?Sem esse apoio n?o h? como se executar o trabalho?.