Comércio piauiense perdeu cerca de 9,8 mil postos de trabalho na pandemia

A atividade comercial varejista foi a que perdeu o maior quantitativo de empregados, onde 10.191 pessoas perderam sua ocupação

Comércio piauiense perde cerca de 9,8 mil postos de trabalho na pandemia | Ascom
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A atividade comercial no Piauí registrou, em 2020, o maior quantitativo de trabalhadores que perderam sua ocupação num único ano, desde o início da série histórica em 2007. É o que aponta a Pesquisa Anual de Comércio (PAC) do IBGE.

Em razão da pandemia, 9.853 trabalhadores perderam sua ocupação no comércio piauiense em 2020, retração de 9% em relação ao ano anterior, a terceira maior queda dentre as unidades da federação, só ficando atrás do Espírito Santo (10,19%) e do Amapá (11,08%), e superando em quase 3 vezes a média da região Nordeste, que foi de 3,43% de redução na ocupação. Em 2019 haviam 108,9 mil trabalhadores no comércio piauiense, ano de maior número de contratação de pessoal na série histórica desde 2007, e que reduziu para 99,1 mil em 2020.

Comércio piauiense perde cerca de 9,8 mil postos de trabalho na pandemia - Foto: Agência Brasil

A atividade comercial varejista foi a que perdeu o maior quantitativo de empregados, onde 10.191 pessoas perderam sua ocupação. No setor comercial atacadista, 27 pessoas perderam sua ocupação e no setor de comércio de veículos, peças e motocicletas, ao contrário dos demais setores, houve um incremento de 365 novos postos de trabalho.

A queda da ocupação no comércio no Piauí por conta da pandemia, em 2020, teve como consequência a maior queda proporcional na massa salarial dentre as unidades da federação, da ordem de 11%, uma redução de R$212,3 milhões de salários pagos a menos no estado em relação a 2019. No mesmo período, a queda da massa salarial na região Nordeste foi de 4,5% e no país foi de 2,3%.

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