Comércio informal faz cair os preços de eletrônicos

Produtos vendidos por camelôs deixam notebooks, câmeras e DVDs 1,57% mais baratos

eletrônicos | Arquivo
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O comércio informal praticado pelos camelôs está provocando a queda dos preços dos equipamentos eletroeletrônicos vendidos nas lojas do comércio formal, segundo a Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). Os produtos eletroeletrônicos – como câmeras fotográficas, notebooks, tocadores de mp3 ou mp4, rádio de carro - ficaram 1,57% mais baratos na passagem de junho para julho, segundo indicou o IPV (Índice de Preços no Varejo) divulgado pela entidade na segunda-feira (23). Foi a nona queda mensal consecutiva. Apesar de ter ficado estável no mês passado, o IPV acumula alta de 1,63% nos primeiros sete meses deste ano. O segmento de eletroeletrônicos é apenas um dos 21 subgrupos do indicador. Mesmo com a competição desleal, o comércio formal tenta equiparar os preços praticados entre os camelôs, afirma a assessora econômica da Fecomercio Júlia Ximenes. - No comércio informal, não se recolhe imposto e, por isso, o preço é consideravelmente mais baixo. Como alguns consumidores dão preferência a esse tipo de produto, o comércio formal se sente motivado a competir com esse setor informal. Afinal, ele precisa ser competitivo. Outro fator que provoca a queda de preços dos eletroeletrônicos é a obsolescência desse tipo de produto, aponta Júlia. - O comércio sempre recebe novas tecnologias, como um televisor com uma ou outra novidade. A tendência é que o que está em estoque fique “defasado”, o que barateia o preço ao consumidor. A chegada de produtos mais modernos motiva o comércio a fazer promoções, o que pressiona ainda mais para baixo os preços do setor. No ano, os produtos eletroeletrônicos estão 6,53% mais em conta, segundo a Fecomercio.

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