Comer fora de casa ficou 0,49% mais caro entre os meses de agosto e setembro, de acordo com a prévia IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). No mês, o valor da refeição subiu 0,58%.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a alimentação fora de casa já está 5,80% mais cara no ano. Já em 12 meses terminados em setembro, o consumidor que possui o hábito está desembolsando 7,85% mais que no período anterior.
Dentro do item alimentação fora do domicílio, as refeições registraram alta acumulada no ano de 6,75%. Porém, a maior elevação foi verificada no cafezinho, cujo preço aumentou 7,76%. O menor aumento foi verificado nos preços dos doces, que tiveram uma variação de 3,19% no período.
Quando analisado o período de 12 meses terminados em setembro, por sua vez, o destaque ficou com a refeição, que pesou 9,28% a mais no bolso do consumidor, seguido pelo cafezinho, que ficou 8,41% mais caro no período. Depois aparecem chope (8,40%) e outras bebidas alcoólicas (8,23%).
No Brasil
Neste ano, consumidores do Rio de Janeiro e de Fortaleza foram os mais penalizados pelo aumento de preços ao comer fora de casa. Em Fortaleza e no Rio de Janeiro foram verificadas as maiores altas no período de 12 meses, como mostra a tabela abaixo:
5,80%
7,85%
Fonte: IBGE
Alimentação em casa
No domicílio, Curitiba é a capital onde os preços estão mais elevados, com alta acumulada no ano de 4,92%, acima da média nacional, que registrou aumento de 3,29%.
Ainda considerando o índice geral, em 12 meses, a alimentação feita em casa ficou 2,74% mais cara, com destaque, para Belém onde os preços ficaram 4,66% mais altos no período para se preparar a refeição no lar.
No nono mês do ano, frente a agosto, houve alta de 0,20% nos preços dos itens do grupo alimentação no domicílio. Nessa análise, de onze capitais, quatro registraram quedas, com destaque para Belém, onde foram verificadas quedas de 1,38% no mês.