A praticidade e a falta de tempo levam cada vez mais pessoas a buscar maneiras rápidas na hora de se alimentar. Além disso, o crescimento da economia e a mudança dos hábitos de consumo da nova classe média tem proporcionado um crescimento bastante significativo do mercado de alimentação fora do lar.
E os motivos são simples, geralmente, quem trabalha nos centros comerciais evita se deslocar do trabalho para casa no horário de almoço, tanto pela distância quanto pela economia de tempo.
O resultado disso é o crescimento de negócios para atender a demanda crescente de clientes que buscam refeições fora de casa. Dentro dos novos estabelecimentos que surgem a cada dia, as franquias de restaurantes ganham destaque.
Só em 2011, o crescimento desse tipo de franquia bateu a marca de 16,9%, atingindo o faturamento de R$ 88,8 bilhões. Os dados são da Associação Brasileira de Franchising (ABF).
O levantamento destaca ainda que o setor de alimentação fora do lar, especificamente, expandiu em 14,5%, com o ingresso de 54 novas marcas disputando a preferência dos consumidores que ganham com a concorrência e a diversidade de refeições oferecidas a preços competitivos.
Dentro dessa perspectiva, a região Nordeste vem se mostrando como uma das regiões mais promissoras para o desenvolvimento desse mercado e tem atraído novos investidores.
Até 2013, a expectativa de aumento das redes instaladas na região nordeste é de 20,3%, sendo a maior registrada em todo o cenário nacional. É justamente no crescente consumo da classe C que reside um dos fatores que mais tem impulsionado esse filão de mercado.
Em Teresina, o crescimento das franquias de alimentação seguem a tendência dos bons números que se apresentam para o setor. Sendo que, a inauguração de novas praças de alimentação em shoppings e galerias na capital, motiva cada vez mais a ação de empreendedores que desejam montar o próprios negócio.
São clientes com o perfil de Ana Carolina Ferreira de Sousa Lopes, 25 anos, que as franquias de alimentação querem fidelizar. Trabalhando o dia todo e sem tempo de preparar as próprias refeições no curto espaço do horário de almoço, ela e o marido colocaram as contas no papel e optaram pela comodidade de almoçar fora de casa.
?Nós passamos o dia trabalhando e ao fazermos as contas observamos que seria mais cômodo e econômico almoçar fora do que pagar uma pessoa para ficar em casa preparando as refeições.
Sem falar que temos muito mais opções do que a comida do dia a dia?, explica. Ana Carolina revela ainda que tem preferência pelas franquias que servem pratos combinados em comparação com os self-services.