A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou deflação de 0,17% em julho, depois de encerrar junho com alta de 0,35%, informou Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (1º). Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,12%, no ano, e 5,80%, nos últimos 12 meses.
Na terceira quadrissemana de julho, o indicador havia registrado queda de 0,11%.
Nesta apuração, das oito classes de despesa componentes do índice, seis apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para o recuo da taxa do índice partiu do grupo vestuário (de -0,54% para -1,13%). Dentro desse grupo, o destaque fica com o item roupas, cuja taxa passou de-0,61% para -1,48%.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: alimentação (de -0,42% para -0,49%); habitação (de 0,36% para 0,27%); educação, leitura e recreação (de 0,23% para 0,16%); comunicação (de 0,12% para 0,05%); e despesas diversas (de 0,29% para 0,28%).
Dentro desses grupos, tiveram destaque as variações de preços de hortaliças e legumes (de -10,80% para -12,95%), tarifa de eletricidade residencial (de -0,40% para -0,72%), passagem aérea (de -2,30% para -9,97%), pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,23% para -0,39%) e clínica veterinária (de 0,38% para 0,00%).
Na contramão, registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: transportes (de -0,80% para -0,70%); e saúde e cuidados pessoais (de 0,35% para 0,38%).
Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: tarifa de ônibus urbano (-3,07% para -2,66%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,21% para 0,41%).