Os EUA fizeram nova estimativa e concluíram que o PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado cresceu um pouco menos do que calculado anteriormente: a alta foi de 2,4%, e não de 2,5%, como divulgado antes.
Os cortes de gastos do governo e menos consumo das famílias americanas contribuíram para a economia não crescer mais.
No entanto, a maior parte da revisão de alta ocorreu devido ao aumento das vendas de gasolina. Os preços mais altos na bomba são um fardo sobre os consumidores, deixando-os com menos dinheiro para gastar em outras coisas. Os gastos do consumidor responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA.
O PIB é a soma de todos os produtos e serviços criados no país. Os dados foram revelados nesta quinta-feira (30).
O PIB do Brasil foi divulgado na quarta-feira (29). O crescimento do primeiro trimestre no Brasil em relação ao mesmo período do ano passado foi de 1,9%. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o Brasil cresceu apenas 0,6%.
Nos EUA, o PIB foi afetado pelos cortes de gastos do governo. Também prejudicou o fato de as empresas terem tido menos encomendas. A exceção foram as companhias do setor agrícola, que se deram bem.
O governo dos EUA tem reduzido os gastos há alguns anos mas intensificou as medidas neste ano, elevando impostos em janeiro e reduzindo o orçamento federal em março.
Ainda assim, o crescimento econômico tem tido algum fôlego, graças aos juros baixos do Federal Reserve (o banco central dos EUA).
Mas a maioria dos economistas espera que o crescimento vá desacelerar em meados deste ano, conforme os cortes de orçamento forem ocorrendo.
No primeiro trimestre, os gastos do governo caíram 4,9% na comparação com o mesmo período do ano passado (isso é acima dos 4,1% estimados inicialmente).
Houve aumento das vendas de gasolina. Como o combustível está mais caro, isso prejudicou o resto do consumo de outros produtos.
Os preços mais altos na bomba são um fardo sobre os consumidores, deixando-os com menos dinheiro para gastar em outras coisas.
Os gastos do consumidor respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA.