Coca-Cola obtem lucro de R$ 4,19 bilhões

Na América Latina, companhia teve aumento de 6% em vendas, sendo 13% de elevação no Brasil

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A Coca-Cola Company apresentou lucro líquido de US$ 2,37 bilhões, cerca de R$ 4,19 bilhões, no segundo trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 16% ante o lucro de US$ 2,04 bilhões registrado no segundo trimestre do ano passado, informou a fabricante de bebidas nesta quarta-feira.

A receita da empresa atingiu US$ 8,67 bilhões no trimestre fiscal encerrado em 2 de julho, superando em 5% o resultado obtido em igual período de 2009.

Excluindo gastos com reestruturação, a empresa apresentou ganho de US$ 1,06 por ação, resultado ligeiramente acima do ganho de US$ 1,03 por ação previsto por analistas de mercado.

A receita, entretanto, ficou um pouco abaixo das previsões, que estavam em US$ 8,7 bilhões. As vendas de refrigerantes cresceram 3% no segundo trimestre e de sucos e outras bebidas apresentaram alta de 10%, na comparação com o segundo trimestre do ano passado, informou a empresa.

A receita da companhia cresceu 2% na América do Norte e teve alta de 6% em outros países, na comparação com abril-junho de 2009, liderada pelas vendas da marca Coca-Cola, com incremento de 4% em volume de vendas nos últimos 12 meses.

América Latina

Na América Latina, a companhia registrou aumento de 6% em vendas, sendo 13% de elevação no Brasil durante o último trimestre, ante igual período do ano passado.

A empresa também destacou que o plano de integração envolvendo a compra da unidade americana Coca-Cola Enterprises continua em andamento, com expectativa de concretização no quarto trimestre.

A Coca-Cola manteve sua expectativa para 2010, mas afirmou que permanece cautelosa sobre o cumprimento de suas metas este ano. "Continuamos cautelosos, embora confiantes em nossa capacidade de cumprir o plano de 2010", disse o chefe-executivo da empresa, Muhtar Kent, em um comunicado.

"Está claro, no entanto, que o cenário da economia global permanece incerto em muitas regiões afetadas por questões de déficit na Europa, e diante das recentes revisões para baixo na economia da China, bem como do enfraquecimento na confiança do consumidor" , comentou Kent.

O executivo declarou que a companhia não vai alterar investimentos em operações globais e marcas no longo prazo.

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