Classes B e C são asmais “apertadas” no Ceará

Entre os meios de endividamento, 74,74% são contas com cartão de crédito

Aperto é maior nas classes B e C | Diário do Nordeste
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O or?amento dos consumidores das classes socioecon?micas B e C ? o mais apertado no Cear?. De janeiro a mar?o deste ano, a taxa de endividamento destas faixas da popula??o passou de 18,84% para 37,19% (classe B), e de 28,46% para 33,46% (classe C).

Este crescimento se deve, em grande parte, aos financiamentos de ve?culos contratados, em sua maioria pela classe m?dia, enquanto o peso das contas do cart?o de cr?dito recai sobre a classe m?dia baixa. O quadro ? delineado pelo superintendente da Federa??o do Com?rcio (Fecom?rcio-CE), Alex Ara?jo. ?? um cen?rio novo no mercado?, analisa. ?Ele foi determinado pela expans?o do cr?dito, que ganhou impulso a partir do ano passado?, diz.

Ele explica a mudan?a: ?Tradicionalmente, as classe A e B tinham suas contas comprometidas, em maior parte, com o cart?o de cr?dito?, diz. ?E as classes C, D e E tinham suas d?vidas com o credi?rio?.

Entre os meios de endividamento, 74,74% s?o contas com cart?o de cr?dito ? na classe B, s?o 81,52, e na C, s?o 75,66% dos consumidores com este tipo de d?vida. Na compra de ve?culos, a taxa m?dia de consumidores com pagamento das parcelas em atraso ? de 1,86%, puxada pela classe B (5,95%), seguida pela C (1,94%).

Na acumulado dos ?ltimos 12 meses, essas faixas apresentam endividamento entre 23,84% e 30,05% dos consumidores, respectivamente.

Outros indicadores que medem o enfraquecimento do poder de compra s?o o comprometimento da renda e a inadimpl?ncia. Esses ?ndices alcan?am cresceram entre fevereiro e mar?o deste ano, entre os consumidores das classes B e C. O primeiro grupo passou de 16,20% dos consumidores com renda comprometida para 22,78%. O segundo, de 19,21% para 20,84%, neste per?odo.

Entre os inadimplentes, a classe C apresentou a maior taxa em mar?o ? 12,32%, acima da m?dia, que foi de 11,76% (a maior nos 12 meses anteriores). Na camada social B, o indicador ficou em 8,52%.

Segundo o superintendente da Fecom?rcio, a orienta??o para sair do aperto ? fazer uma lista na hora de pagar as contas e definir as prioridades, como o plano de sa?de e as mensalidades escolares, se houver. ?Depois, ? preciso separar as d?vidas de maior custo, como a do cart?o de cr?dito e cheque especial e tentar uma renegocia??o?, afirma Ara?jo. ?? necess?rio fazer um planejamento?.

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