Diante da intensificação da "guerra tarifária", a China passou a restringir a exportação de uma ampla variedade de minerais e ímãs essenciais. A medida impacta diretamente o fornecimento de componentes estratégicos para diversas indústrias globais, como montadoras, fabricantes do setor aeroespacial, empresas de semicondutores e o segmento de defesa.
Remessas de ímãs usados em carros, drones, robôs e mísseis foram suspensas em portos chineses, enquanto o país prepara novas regras de exportação que podem vetar o envio a empresas, inclusive ligadas às Forças Armadas dos EUA.
A medida faz parte da retaliação da China ao aumento acentuado das tarifas imposto pelo presidente Donald Trump em 2 de abril. Em 4 de abril, a China impôs restrições à exportação de seis metais e ímãs de terras raras, exigindo licenças especiais para o envio desses materiais, cuja produção é majoritariamente chinesa.
A China ainda está nos estágios iniciais de implementação do sistema de licenças, o que tem causado preocupação entre executivos do setor. Eles temem atrasos no processo e o risco de escassez nos estoques globais.