Brasileiros são os mais otimistas com a economia entre 39 países,diz estudo

No Brasil, 88% disseram que a situação vai melhorar, um nível de otimismo que não foi registrado em nenhum outro país

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Os brasileiros aparecem em primeiro lugar em um ranking internacional de otimismo econômico.

O Pew Research Center, um instituto americano de pesquisas, perguntou, em 39 países, o que as pessoas achavam que iria acontecer com a sua situação econômica pessoal nos próximos 12 meses (veja tabela ao lado).

No Brasil, 88% disseram que a situação vai melhorar, um nível de otimismo que não foi registrado em nenhum outro país.

No ranking, os países mais otimistas são emergentes ou pobres. Imediatamente abaixo do Brasil aparece a Nigéria, seguida por Senegal, Venezuela e China.

Entre as nações ricas, os americanos são os mais otimistas com suas finanças (43% acreditam em melhora); franceses, gregos, japoneses e espanhóis são os mais pessimistas.

O otimismo dos brasileiros com suas finanças pessoais pode ser explicado pelo fato de que, apesar de a economia estar crescendo pouco, o desemprego se mantém em patamar historicamente baixo e a renda da população continua subindo (em ritmo cada vez mais lento, mas subindo).

Perguntados sobre a situação econômica do país como um todo, os brasileiros também estão entre os mais otimistas: 79% disseram crer que o cenário vai melhorar nos próximos 12 meses. Eles dividem a liderança com a população da China, onde 80% preveem melhora na economia.

É assim que eles respondem quando questionados sobre o que acham que vai acontecer. Se a pergunta é sobre como a situação está agora, no entanto, os brasileiros não estão tão na frente: 59% avaliam que o cenário atual está bom.

Esse percentual é mais alto do que o registrado em vários países ricos, mas não de todos. Fica atrás de Alemanha (onde 75% consideram boa a situação econômica), Canadá (67%) e Austrália (67%).

Desigualdade

No Brasil, 50% das pessoas acreditam que a desigualdade aumentou nos últimos anos. Somente em quatro países, entre os 39 pesquisados, houve um porcentual menor: Venezuela (40%), El Salvador (38%), Bolívia e Malásia (ambos com 32%).

Entre os países ricos, 80% da população acha que a desigualdade social vai aumentar. Já nos emergentes, 59% pensam assim.

A pesquisa completa está no site do Pew Research Center.

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