O gasto médio do brasileiro com as compras e comemorações de réveillon este ano será de R$ 290,96, segundo mostra uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), antecipada ao G1 nesta quinta-feira (27).
Quase metade (47%) dos brasileiros consultados pelo levantamento e que vão festejar o Ano Novo pretendem comprar alguma peça de roupa para a chegada de 2019. Segundo o SPC, seis em cada 10 dos consultados (61%) dizem que as peças adquiridas terão uma cor predominante.
Como é de costume, o tom preferido da maioria (59% das mensções) será o branco no réveillon. O amarelo, que para muitos simboliza dinheiro, será opção de 12% dos consultados e o azul, que representa a serenidade e harmonia, é escolha de outros 10%. Em seguida, os participantes mencionaram as cores dourado (5%), preto (4%) e vermelho (3%).
A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, acredita que a última semana do ano pode levar muitos brasileiros de volta às lojas e impulsionar o comércio com as compras de roupas e produtos para o Ano-Novo.
“Os dias seguintes ao Natal são um período em que muitos consumidores fazem a troca de presentes que não serviram ou que não gostaram. Dessa forma, os varejistas podem aproveitar esse momento para atrair a atenção dos clientes para novas compras", comentou na pesquisa.
Mesmo com a crise, o brasileiro sempre dá um jeito de manter viva a tradição de começar um novo ano vestindo uma peça diferente”, acrescentou.
14% pretendem viajar
A pesquisa também mostra que 29% dos consumidores decidiram passar as comemorações do réveillon na própria casa, enquanto 23% dos ouvidos afirmaram que planejam celebrar a ocasião na casa de familiares ou amigos. Outros 14% dizem que vão viajar.
“Além do comércio, o setor de serviços ligado ao lazer também pode encontrar boas oportunidades para obter receita na época de Ano-Novo, já que pode oferecer pacotes e promoções em viagens de turismo, passeios e hospedagem”, afirmou em nota a economista do SPC, Marcela Kawauti.
A pesquisa ouviu 761 pessoas nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de 3,5 e 4,0 pontos percentuais, respectivamente, para um intervalo de confiança de 95%.