Brasil sobe para 34º em ranking financeiro

O Reino Unido subiu para a primeira posição do ranking --era o segundo em 2008

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 No ano em que se consolidou como um dos países que saíram mais rapidamente da crise, o Brasil subiu da 40ª para 34ª posição no Ranking de Desenvolvimento Financeiro do Fórum Econômico Mundial, aponta relatório divulgado nesta quinta-feira. O estudo aponta que os principais centros financeiros do mundo foram fortemente atingidos pela crise e, ainda que continuem à frente do ranking global, tiveram pontuação bem abaixo de 2008.

O Reino Unido subiu para a primeira posição do ranking --era o segundo em 2008--, graças à relativa força de suas atividades financeiras bancárias e não-bancárias, enquanto o antigo líder, os Estados Unidos, caiu para o terceiro lugar, superado também pela Austrália. Segundo os dados, a queda ocorreu especialmente devido à má pontuação dos norte-americanos em relação à estabilidade financeira e debilidade de seu setor bancário.

"A maioria dos países situados nas posições intermediárias do índice não tiveram mudanças significativas em suas colocações, apesar da turbulência financeira do ano passado; apesar disso, há algumas exceções notáveis. O aumento do Brasil em sua pontuação total fez com que o país subisse do 40º lugar para o 34º", diz o documento. O estudo analista 55 dos principais sistemas financeiros e mercados de capitais mundiais, e a classificação de baseia em 120 variáveis relacionadas ao clima dos negócios.

Depois dos três primeiros, Cingapura, Hong Kong, Canadá, Suíça, Holanda, Japão e Dinamarca completam o "top 10", de que saíram neste ano Alemanha e França. A Espanha ocupa a 15ª posição no ranking geral, enquanto o primeiro país latino-americano da lista é o Panamá (29º), seguido de Chile (31º), Brasil (34º), Peru (42º), México (43º), Colômbia (46º), Argentina (51º) e Venezuela (55º).

Na classificação sobre a estabilidade financeira, porém, o Chile teve ótima atuação, ficando em terceiro lugar, atrás apenas de Noruega e Suíça. México e Brasil estão entre os 15 primeiros da lista. O relatório destaca o sistema bancário bastante estável do Chile, a estabilidade de sua moeda e o risco moderadamente baixo de uma crise de em sua dívida soberana. Além disso, o estudo ressalta a estabilidade do sistema bancário brasileiro e do real, enquanto aponta a debilidade do clima institucional em áreas relacionadas a assuntos legais e regulação.

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