Brasil foi “muito infeliz” ao negar apoio para a Grécia, afirma diretora do FMI

De acordo com Lagarde, “os fatos falam por si mesmos”. “Estou muito satisfeita que a posição do Brasil pôde ser retificada”, disse

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A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou que o representante do Brasil no FMI, Paulo Nogueira Batista Jr., foi "muito infeliz" ao decidir se abster na votação de uma nova parcela de ajuda à Grécia. A declaração foi publicada pelo "Valor Econômico" nesta sexta-feira (2).

Na quarta-feira (31), o diretor-executivo brasileiro no FMI manifestou ser contra a ajuda financeira do FMI à economia grega, citando riscos de calote.

Ontem, após a divulgação da posição brasileira, o governo correu para se desculpar sobre a posição tomada. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, ligou pessoalmente para Christine Lagarde, para desautorizar o representante brasileiro no órgão

Na segunda-feira (29), o FMI anunciou a liberação US$ 1,7 bilhão para o país europeu em crise.

De acordo com Lagarde, "os fatos falam por si mesmos". "Estou muito satisfeita que a posição do Brasil pôde ser retificada", disse..

Lagarde declarou também que a desaceleração da economia brasileira nos últimos anos se deve à combinação de fatores domésticos e externos. E ressalvou: "O Brasil não está isolado".

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