O Brasil concluiu nesta sexta-feira (22) um acordo que permite ao país comprar, no prazo de dois anos, até R$ 18,21 bilhões (US$ 10 bilhões) em títulos do FMI (Fundo Monetário Internacional), informou o Banco Central em nota.
Sobre o acordo, que havia sido formalizado em outubro passado, "a compra de notas, que será operacionalizada pelo Banco Central, envolverá a aquisição de ativos emitidos pelo FMI e imediatamente conversíveis em moedas de liquidez internacional, se necessário".
Os títulos serão denominados em DES (Direito Especial de Saque).
- A operação apenas alterará a composição das reservas internacionais do país, contribuindo para sua diversificação.
As notas terão prazo máximo de cinco anos, com vencimento três meses após a emissão e com renovação automática por igual período de acordo com a necessidade do FMI, como explicou o BC.
- As notas auferirão juros trimestrais, baseados na taxa de juros do DES. Essa taxa de juro corresponde à média ponderada das taxas de juro de curto prazo dos EUA, Zona do Euro, Japão e Reino Unido.
O acordo foi assinado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e pelo diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn.