Os dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) referentes a abril, divulgados nesta quarta-feira (28) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, mostram a criação de 257.528 empregos com carteira assinada no país. O saldo positivo resulta de 2.282.187 admissões contra 2.024.659 desligamentos no mês.
Com esse desempenho, o número total de postos formais abertos em 2025 já soma 922.362 vagas. O país atinge, assim, um recorde histórico de 48.124.423 trabalhadores com vínculo celetista ativo. Nos últimos 12 meses, entre maio de 2024 e abril de 2025, foram geradas 1.641.330 novas vagas formais.
Setores
O setor de Serviços liderou a criação de empregos em abril, com 136.109 novas vagas (alta de 0,58%). O destaque dentro da área foi para os segmentos de informação, comunicação, serviços financeiros, imobiliários, profissionais e administrativos, que juntos abriram 52.446 postos.
Na sequência, vieram o Comércio, com 48.040 vagas (+0,45%), a Indústria, com 35.068 postos (+0,39%), e a Construção Civil, que criou 34.295 empregos (+1,16%). A Agropecuária também registrou crescimento, com 4.025 vagas formais (+0,22%).
Estados
Entre os estados, São Paulo liderou com 72.283 novos empregos, seguido por Minas Gerais (29.083) e Rio de Janeiro (20.031). Em termos proporcionais, os maiores crescimentos foram registrados no Espírito Santo (+0,93%), Goiás (+0,91%) e Piauí (+0,88%).
Salários
O salário médio real de admissão em abril foi de R$ 2.251,81, um aumento de R$ 15,96 (+0,71%) em relação a março. Em comparação com abril de 2024, o ganho real foi de R$ 6,62 (+0,28%), já descontada a inflação.
Acumulado do Ano
No acumulado de 2025, todos os cinco principais setores da economia registram saldo positivo:
Serviços: +504.571 vagas (+2,19%)
Indústria: +190.477 (+2,13%)
Construção: +135.202 (+4,73%)
Agropecuária: +55.605 (+3,09%)
Comércio: +36.523 (+0,35%)
Entre os estados, São Paulo também lidera no ano, com 284.033 vagas geradas (+1,98%). Logo atrás vêm Minas Gerais (105.584, +2,15%) e o Paraná (79.914, +2,48%). Proporcionalmente, os maiores avanços foram registrados em Goiás (+3,56%), Mato Grosso (+3,20%) e Tocantins (+3,01%).