Ap?s emplacar cinco sess?es seguidas de valoriza??o, a Bolsa de Valores de S?o Paulo foi atingida por um movimento discreto de realiza??o de lucros e fechou os neg?cios desta segunda-feira em leve baixa.
O Ibovespa, que na semana passada subira 6,6%, chegou a esbo?ar nova sess?o de ganhos, mas reverteu, assinalando queda de 0,42%, aos 64.175 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,1 bilh?es.
A abertura positiva, patrocinada por not?cias animadoras do setor financeiro nos Estados Unidos, gradualmente perdeu for?a ao longo da sess?o, ? medida que crescia a prefer?ncia de grandes investidores por embolsar os ganhos recentes com a?es que tiveram fortes altas.
A reviravolta ganhou for?a tamb?m com o menor vigor dos ?ndices das bolsas norte-americanas. O ?ndice Dow Jones vacilou bastante, antes de fechar praticamente est?vel, com alta de 0,02%.
"Havia um espa?o para corre??o, embora limitado", disse Miguel Daoud, s?cio da consultoria Global Financial Advisor.
Nesse sentido, um dos alvos preferidos das ordens de venda foram as a?es de empresas dos setores de telefonia e de energia el?trica, que estiveram entre as l?deres de ganhos na semana passada, e que ca?ram em bloco.
No setor de energia, as a?es preferenciais da Cemig, com decl?nio de 4,5%, a R$ 32,10, foram as mais atingidas, depois que a Ag?ncia Nacional de Energia El?trica (Aneel) anunciou a revis?o para baixo da tarifa cobrada pela energ?tica mineira em 12,24%, em m?dia.
Dentre as teles, as preferenciais da Oi foram os destaques negativos, com queda de 4%, a R$ 45,12.
O movimento atingiu tamb?m as a?es preferenciais da Petrobras , as mais importantes do Ibovespa, que ca?ram 0,37%, a R$ 38,50, mesmo com a alta de quase US$ 3 do barril do petr?leo.
Na contram?o, as a?es preferenciais da Aracruz deram um salto de 3,5%, a R$ 12,95, seguindo-se ? divulga??o dos resultados da fabricante de papel e celulose no primeiro trimestre de 2008.