O Produto Interno Bruto (PIB) acima das expectativas dos EUA no quarto trimestre de 2009 e dados corporativos animadores foram insuficientes para sustentar a alta na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que fechou os negócios desta sexta-feira (29) no vermelho. O índice Ibovespa, referência para o mercado brasileiro, recuou 0,28%, para 65.401 pontos, no pregão de fechamento de janeiro.
O mercado brasileiro teve desvalorização em seis dos últimos sete pregões. No mês, depois de subir forte na primeira quinzena e superar a marca de 70 mil pontos, o índice caiu 4,65%. Entre os ativos de maior peso do Ibovespa, Petrobras PN caiu 1,27%, a R$ 34,17; Vale PNA recuou 0,02%, a R$ 42,14; Itaú Unibanco PN perdeu 2,06%, para R$ 36,89; BM&FBovespa ON teve alta 1,03%, a R$ 12,73; e Gerdau PN se desvalorizou 1,01%, a R$ 25,34.
Dados dos EUA
O avanço de 5,7% da economia norte-americana no quarto trimestre, a maior taxa em seis anos, e o aumento da confiança do consumidor do país para o maior nível em dois anos não conseguiram animar o mercado, que seguiu embolsando os lucros acumulados no início do mês. A confiança dos consumidores dos Estados Unidos na economia atingiu o nível mais altos em dois anos, segundo a Universidade de Michigan.
O índice, que consulta 500 famílias norte-americanas sobre o sentimento econômico do país, alcançou este mês os 74,4 pontos, com alta de 1,9 ponto sobre o mês anterior e acima da expectativa de analistas (73 pontos). À tarde, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou um plano de US$ 33 bilhões para incentivar a geração de empregos no país.
O plano prevê a concessão de benefício tributário de US$ 5 mil para cada funcionário contratado em 2010. As isenções de impostos terão um limite de US$ 500 mil por empresa e serão dirigidas prioritariamente às pequenas empresas.