A Bovespa (Bolsa de Valores de S?o Paulo) zera as perdas acumuladas com a crise dos cr?ditos imobili?rios americanos.. Os ganhos da Bolsa brasileira s?o impulsionados pelas a?es da Vale do Rio Doce, que puxam a fila das maiores valoriza?es do dia e s?o os pap?is mais negociados do preg?o.
O mercado tamb?m ? favorecido pelo desempenho positivo das Bolsas estrangeiras, ainda sob influ?ncia do corte de juros americanos na semana passada.
A a??o preferencial da Vale do Rio Doce tem ganho de 3,8%, cotada a R$ 49,07. O papel tem giro de neg?cios da ordem de R$ 380 milh?es. Por sua liquidez, a a??o da Vale ? usualmente utilizada como "porta de entrada" dos investidores para a Bolsa, sendo alvo de compras por investidores estrangeiros, que deixaram R$ 1,8 bilh?o no preg?o brasileiro em setembro.
O Ibovespa, ?ndice que acompanha as a?es mais negociadas da Bolsa, avan?a 1,11%, aos 58.438 pontos. A pontua??o corrente est? acima do fechamento recorde do dia 19 de julho, quando o Ibovespa marcou 58.124 pontos. Tamb?m representa um retorno aos n?veis pr?-crise dos "subprime". O volume financeiro ? de R$ 2,15 bilh?es.
O d?lar comercial ? negociado a R$ 1,874 para venda, em alta de 0,21%. Hoje, o governo brasileiro informou que o super?vit comercial (saldo positivo entre exporta?es e importa?es) no ano ? de US$ 29,593 bilh?es, uma queda de 7,1% em rela??o ao mesmo per?odo do ano passado (US$ 31,851 bilh?es).
A inje??o de bilh?es de d?lares no sistema banc?rio e surpreendente redu??o dos juros american em 0,50 ponto percentual, somente esperada pela parcela mais otimista dos analistas, ajudou os mercados a tomarem novo f?lego. A agenda econ?mica desta semana, no entanto, pode reservar novos sobressaltos. Amanh?, por exemplo, o mercado passa por novo teste, com a divulga??o do ?ndice de Confian?a do Consumidor dos EUA, pelo Conference Board, al?m da venda de im?veis usados.
Hoje, a aus?ncia de indicadores econ?micos dos EUA mais relevantes, combinada com a falta de m?s not?cias sobre problemas de bancos com os cr?ditos "subprime" impulsiona as Bolsas de Valores, junto com a Bovespa.