Black Friday: Procon vai investigar as lojas suspeitas de maquiar descontos

O órgão, que colocou suas páginas nas redes sociais Facebook e Twitter à disposição dos consumidores para registro de reclamações

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O Procon de São Paulo vai investigar grandes lojas virtuais que participam, nesta sexta-feira (29), da Black Friday, ação promocional inspirada em campanha semelhante feita nos Estados Unidos.

O órgão, que colocou suas páginas nas redes sociais Facebook e Twitter à disposição dos consumidores para registro de reclamações, contabilizou 87 queixas até as 17h30.

As reclamações, segundo o Procon-SP, motivaram a instauração de investigação nas empresas B2W (responsável pelos sites Americanas, Submarino e Shoptime), Nova Pontocom (responsável pelos sites Casas Bahia, Extra e Ponto Frio), Walmart.com, Saraiva, Kabum, Centauro, Editora Escala, Sephora, Ricardo Eletro, Balão da Informática, Dell, Fast Shop, PB Kids, Magazine Luiza, Habib"s, Fnac e Mobly.

Os problema mais comum relatado pelos consumidores foi a "maquiagem de desconto": preços cheios que foram aumentados para dar a falsa impressão de que o desconto era maior.

Outros problemas foram instabilidade dos sites, descontos muito pequenos perto da expectativa gerada e "carrinhos de compra" esvaziados na conclusão da transação.

Se as denúncias forem comprovadas, as empresas poderão sofrer sanções administrativas. O resultado do trabalho será, ainda, encaminhado ao Ministério Público do Estado de São Paulo, para a apuração dos crimes previstos nos artigos 66 (oferta enganosa) e 67 (publicidade enganosa) do Código de Defesa do Consumidor.

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