O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) informou nesta quarta-feira (31) que a economia continua se recuperando mas ainda necessita de suporte, não oferecendo indicações de que uma redução no ritmo de aquisição de ativos seja iminente.
Por ora, o Fed continuará comprando os US$ 85 bilhões em títulos hipotecários e dívida do Tesouro norte-americano por mês em seus esforços para dar força a uma economia ainda desafiada por aperto fiscal federal e fraco crescimento no cenário internacional.
Autoridades afirmaram que a atividade econômica expandiu-se em ritmo "modesto" no primeiro semestre, após chamar a recuperação de "moderada" em junho.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, no 2º trimestre, expandiu a uma taxa anual de 1,7%.
Em outras alterações ao comunicado, o Fed sinalizou preocupação sobre as maiores taxas hipotecárias e identificou os riscos de que a inflação recue muito longe de sua meta.
"O Comitê reconhece que a inflação persistentemente abaixo de seu objetivo de 2% pode representar riscos à performance econômica, mas espera que a inflação volte a avançar em direção a seu objetivo no médio prazo", informou o Fed, referindo-se ao Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).
Essa promessa foi suficiente para impedir que o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, que no mês passado expressou preocupação com as pressões de queda nos preços, de dissentir pela segunda vez.