Base aliada vê reforma do IR como urgente após monitoramento do Pix ser revogado

O deputado Jilmar Tatto (PT-SP) classificou o recuo como um erro, enfatizando a necessidade de uma reforma do IR como contramedida

Lula e Fernando Haddad | Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O recuo do governo federal em relação às novas regras de monitoramento de transações financeiras, incluindo o Pix, gerou reações divergentes na base governista. Enquanto alguns deputados do PT veem a retirada da medida como uma oportunidade para reorganizar o debate, outros criticam o impacto da decisão. Apesar das dissonâncias, há consenso sobre a urgência de avançar na reforma do Imposto de Renda (IR).

A medida anterior previu que transações acima de R$ 5 milhões mensais, realizadas por pessoas físicas em operadoras de cartões e fintechs, foram informadas ao Fisco. Atualmente, essa obrigatoriedade se aplica apenas aos bancos tradicionais. O anúncio da nova regra gerou uma onda de desinformação nas redes sociais, indicando uma possível tributação do Pix.

“Agora, vai ter que arrumar a casa antes de voltar a falar no monitoramento das fintechs. A medida provisória vai garantir em lei a gratuidade do Pix”, afirmou o deputado Carlos Zaratini (PT-SP). Para o vice-líder do governo na Câmara, Rubens Pereira Jr (PT-MA), a revogação foi necessária para dissipar a desinformação que rondava o tema, comparando o medo popular à antiga CPMF.

reforma do IR como contramedida

Por outro lado, o deputado Jilmar Tatto (PT-SP) classificou o recuo como um erro, enfatizando a necessidade de uma reforma do IR como contramedida. A proposta de isentar até R$ 5 milhões mensais do IR, uma promessa do governo Lula ainda não concretizada, é vista como uma forma de recuperação da iniciativa nas redes sociais e entre a população, reforçando o compromisso do governo com a justiça tributária.

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