O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou nesta quinta-feira (6), por meio da ata de sua última reunião, quando os juros básicos da economia ficaram estáveis em 7,25% ao ano, que não prevê reajuste no preço da gasolina até o fim deste ano.
Não foi divulgada, porém, uma projeção para o preço dos combustíveis em 2013. Para o gás de cozinha, a projeção de reajuste no preço do gás de bujão, para o acumulado em 2012, subiu de zero para 3,5%, informou o BC.
Nesta semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que também é presidente do Conselho de Administração da Petrobras, negou que etsivesse previsto um reajuste no preço dos combustíveis no curto prazo.
Último aumento
No fim de junho, a Petrobras anunciou um aumento do preço dos combustíveis cobrados nas refinarias. A gasolina teve aumento de 7,83%, e o diesel, de 3,94%, desde 25 de junho.
Entretanto, o Ministério da Fazenda isentou a comercialização destes combustíveis da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). "Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos pelos consumidores não terão aumento", informou na ocasião.
Como a Cide já está zerada, um eventual novo reajuste seria necessariamente repassado para os preços ao consumidor.
Petrobras
Em outubro, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que um aumento de combustíveis no Brasil é algo que ocorrerá "certamente", mas acrescentou que ainda não há prazo para isso acontecer.
"O aumento de combustíveis certamente virá. Quando? Não tem data, é importante dizer", afirmou ela. Graça ressaltou, naquele momento, que o aumento não ocorreria no curto prazo.
"Não há previsão para aumento de combustíveis. Se você olha o longo prazo, médio prazo, eu diria que sim [que haverá alta]. Mas quando você olha o curto prazo, não há previsão para aumento de combustível no país", declarou a presidente da Petrobras na ocasião.