Bancários fazem manifestação por demissões em banco privado

Segundo estudo do Dieese, mesmo com um lucro de R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o banco fechou 1.964 postos de trabalho

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Bancários fazem manifestações em todo o país, nesta quarta-feira, dia 23, nas principais agências do Itaú Unibanco contra as demissões, a rotatividade, o assédio moral, as metas abusivas, as condições precárias de saúde, segurança e trabalho, e a terceirização. Segundo estudo do Dieese, mesmo com um lucro de R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o banco fechou 1.964 postos de trabalho, uma redução de 7,4% em relação ao mesmo período ano passado, o que acumula um corte de 7.728 vagas nos últimos 12 meses.

- Enquanto gasta milhões de reais na campanha de marketing ?Vamos jogar bola?, o Itaú Unibanco pisa na bola ao dispensar trabalhadores e cortar empregos, escondendo a verdadeira face da instituição para os clientes e o Brasil - denuncia Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Conforme a Pesquisa do Emprego Bancário, elaborada trimestralmente pela Contraf-CUT e Dieese, com dados do Caged, os bancos estão mandando embora funcionários mais antigos com salários maiores e contratam novos pagando bem menos. A remuneração média dos admitidos foi de R$ 2.430,57 em 2011, enquanto que a dos desligados foi de R$ 4.110,26, uma diferença de 40,87%. No ano anterior, a diferença era de 37,60%.

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